domingo, 4 de março de 2012

Conhecendo Kim Dotcom



Kim Dotcom era um morador tranquilo de uma mansão em Coatesville, na Nova Zelândia, até que 70 agentes da polícia local invadiram a residência para dar voz de prisão ao rapaz. O crime? Ele é o fundador de um dos sites mais populares da internet, o Megaupload, que foi fechado em 19 de janeiro de 2011 por acusações que vão de pirataria à lavagem de dinheiro.


Além de expor as falcatruas do site de compartilhamentos, a prisão fez com que o mundo voltasse os olhos para o responsável por tudo aquilo, um rapaz milionário que levava uma vida cheia de luxo e excentricidades típicas de ricaços.

Curtindo a vida:


Nascido Kim Schmitz, o fundador do Megaupload é alemão e tem 37 anos. Fora a vida empresarial, que alternava entre Honk Kong e Nova Zelândia, ele já foi reconhecido como “o hacker mais notável” de seu país de origem. O sobrenome “.com” veio anos atrás, uma homenagem ao sufixo mais famoso da internet.


Essa não é a primeira vez que ele passa por apertos por desafiar a lei: em 1998, ele invadiu sistemas de segurança de uma série de indústrias e roubou alguns dados, o que o deixou sob uma pena de dois anos de prisão (que não foram cumpridos, pois ele se comportou bem durante a investigação). Tempos depois, ele resolveu criar o próprio site de compartilhamento para hospedar arquivos de diversos tipos. Nascia aí o Megaupload.


A captura foi uma ação cinematográfica: Dotcom estava escondido em um cofre e portando uma espingarda, mas não reagiu à prisão. E tudo isso aconteceu em sua mansão neozelandesa, que vale US$ 30 milhões (cerca de R$ 55 milhões) e conta com uma vasta área verde – o suficiente para abrigar animais de estimação, como uma girafa, que pode ser observada em uma das fotos.


Além do site fechado, outro orgulho do sujeito é a coleção de 18 carros de luxo mantida na mansão, o que inclui diversos modelos de Mercedes, um Rolls Royce Phantom e um Cadillac rosa de 1959 – todos apreendidos pela Justiça local.


As fotos do local e das apreensões na mídia são bastante escassas, mas o álbum de Elliot Kember no Flickr mostra com detalhes os veículos de Dotcom, que receberam placas como “CEO” e “Police”. Caso a ligação com o crime organizado seja comprovada, o empresário vai ter muito tempo de cadeia para pensar em suas próximas falcatruas.

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