De acordo com um artigo do The Guardian, Kim Dotcom, dono do Megaupload, comparou as acusações do departamento de justiça americano contra ele e seu site às de armas de destruição em massa do Iraque. Ele também acusa os promotores americanos de auxiliar a indústria de filmes americana a manter um “modelo financeiro monopólico e datado”.
Dotcom foi preso em 20 de janeiro na Nova Zelândia, e tentou extradição para os EUA, onde irá enfrentar acusações de pirataria como baseadas em “fabricações e mentiras”.
Ele diz que “outra centena de empesas” oferece o mesmo tipo de sistema de compartilhamento de arquivos, mas ele foi “insanamente” chamado de “o rei da pirataria”.
Ele afirma que os usuários do Megaupload eram obrigados a concordar com termos de serviço que proibiam o upload de materiais com direitos autorais, enquanto 180 parceiros, “incluindo todos os grandes estúdios de cinema, incluindo a Microsoft”, ganhou acesso especial ao site para remover diretamente links de arquivos ilegais.
“Se o modelo de negócio fosse do tipo em que todos têm acesso ao conteúdo ao mesmo tempo, você não teria o problema de pirataria”, afirma. “Não sou o rei da pirataria, eu apenas ofereço um local online para guardar e compartilhar arquivos entre usuários”.
Dotcom foi solto sob fiança no dia 22 de fevereiro, com condições que incluem o uso de um marcador eletrônico e a não permissão do uso da internet.
O processo de extradição de Dotcom está marcado para começar em agosto, em Auckland.
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